Anular o voto, no sistema em que vivemos é um ato inteligente.
Quando votamos em alguém, estamos passando uma procuração para alguém que sequer conhecemos, damos o poder de decidir sobre nossos destinos a quem só tem interesse em si próprio, em enriquecer-se às custas dos recursos públicos, recursos estes que farão falta para uma vida minimamente digna de milhões de pessoas, recursos que, desviados, causam a miséria de milhões de pessoas. E, quando participamos escolhendo um candidato ou nos lançando como candidatos, estamos legitimando esse crime, estamos compactuando com a barbárie, estamos contribuindo para perpetuar os crimes contra a humanidade.
A eleição de representantes só teria sentido se realmente pudéssemos conhecer as pessoas em quem votamos, se não houvesse nenhum tipo de benefício extra aos eleitos, se o voto não fosse obrigatório, se pudéssemos destituir o eleito a qualquer momento, se fosse proibido o financiamento privado de campanha, se fosse proibido o sensacionalismo nas campanhas eleitorais, se fosse proibida a candidatura de pessoas sob investigação de irregularidades ou crimes, se pudéssemos escolher desde o nosso bairro os nossos candidatos, se pudéssemos realmente confiar na boa índole dos candidatos.
Sobre as lutas atuais por menos trabalho
Há 4 horas
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