domingo, abril 19, 2009

Resgatar o verdadeiro significado do dia 1º de maio - Dia dos Trabalhadores



O Dia do Trabalhador, com o passar do tempo foi sendo apropriado e adaptado pela burguesia, a ponto de, nos dias de hoje ser comum ouvirmos a denominação "dia do trabalho" ao invés de Dia do Trabalhador. Essa interpretação errônea foi incutida propositalmente pela burguesia no seio da classe assalariada para desvirtuar o que, verdadeiramente deve significar o dia 1º de maio.

O 1º de maio - DIA DO TRABALHADOR (e não dia do trabalho), deve servir para, primeiramente, prestarmos homenagens póstumas em memória dos oito trabalhadores (Hessois Auguste Spies, diretor do Diário dos Trabalhadores e os sindicalistas Michel Schwab, Adolph Fisher, Albert Parsons, Oscar Neebe, Louis Lingg, Samuel Fielden e George Engel) condenados à morte (mais tarde convertida a pena a prisão perpétua e Neeb a 15 anos de prisão) por liderarem uma greve geral pela redução da jornada de trabalho a oito horas por dia, em 1886. Mesmo descartada a pena de morte, em 11 de novembro de 1887, Spies, Parsons, Fischer e Engel foram enforcados na cadeia de Chicago e Lingg morreu na prisão, e a polícia disse que foi suicídio. O 1º de maio de cada ano deve também ser uma data de revigoração da luta e da consciência de classe dos trabalhadores assalariados. O que não pode ser, é o dia 1º de maio ser transformado em dia de comícios de partidos políticos, com grandes comemorações, mega shows e sorteio de brindes, como faz o pseudo-sindicalismo atual. Esse tipo de idéia sobre o 1º de maio, passada aos trabalhadores, só serve aos interesses ideológicos e econômicos da classe opressora dos trabalhadores.

domingo, abril 05, 2009

Libertem Anarco, imediatamente!

Libertem Anarco, imediatamente!


Era a segunda ou terceira manifestação que eu participava em minha vida.
Acho também que foi a primeira vez que fui àquela cidade.

Foi em 1998 e era um dia de clima instável no Rio de Janeiro.

O motivo da caravana da Universidade Federal de São Carlos: somar-se ao
ato que buscava impedir a privatização da empresa estatal de
telecomunicações, a TELEBRÁS.

Naquele dia tínhamos uma missão muito difícil, pois, apesar de ser uma
manifestação bastante forte, carregávamos uma bandeira que não era
empunhada por quase ninguém além da vanguarda do movimento social
organizado. Fernando Henrique possuía naquele período apoio popular para
suas medidas neoliberais, promovendo verdadeira liquidação das empresas
mais importantes e determinantes para um mínimo grau de soberania política
para o país.

Logo que chegamos à cidade e a quilômetros da Bolsa de Valores do RJ
(local do leilão de privatização da empresa) sentíamos o clima de
repressão construído para nossa manifestação. Prenúncio do que acorreria
minutos depois.

Ainda com metade das pessoas descendo dos ônibus para se integrar ao ato,
vimos perfilar ao nosso lado muitos destacamentos da Tropa de Choque que,
batendo as botas no asfalto e os cacetetes nos escudos, começaram a
marchar em direção à manifestação.

Andamos de costas para nos integrar à manifestação porque, mesmo antes de
cumprimentar os demais companheiros do ato, já precisávamos nos defender
do cacetetes, gás pimenta e demais “utensílios de convencimento” do estado
democrático de direito.

Uma série de fatos aconteceu muito ligeiramente.

Em segundos vimos os policiais derrubando as barracas do acampamento do
MST que foi abrigo dos manifestantes durante a vigília na noite que
precedia o leilão. A polícia, em covardia nada inédita, mas repugnante
como sempre, golpeavam com cacetetes de madeira as mulheres e crianças que
estavam presas embaixo das lonas pretas. Simultaneamente, o caminhão de
som da manifestação era guinchado pela polícia, prendendo toda a
coordenação do ato que estava sobre ele.

Esse foi apenas o início do início de um confronto que durou horas no
centro velho do Rio de Janeiro, nas adjacências da Rua do Ouvidor - foi
buscando uma referência para evitar nossa dispersão que conheci essa
famosa rua.

Quem participou daquela manifestação certamente possui muitas descrições
das ações que realizamos naquele dia durante as horas de enfrentamento com
a polícia. Esta por sua vez não queria somente acabar com a manifestação,
queria humilhar sobremaneira todas as organizações e participantes daquele
momento onde se vendia a preço de casca de banana a TELEBRÁS.

Anarco, que era estudante da UFSCar, com sua câmera em punho, foi um dos
primeiros estudantes que desceram do ônibus. Ele não permaneceu mais que
três minutos no ato, sendo preso depois receber socos e pontapés. Qual foi
o crime que Anarco cometeu? - Lutar com uma máquina fotográfica contra a
privatização da Telebrás.

Anarco foi um dos dois ativistas que foram detidos de nossa delegação de
São Carlos/SP. Outro companheiro também foi J. D., militante à época da
organização O Trabalho/PT.

Esse companheiro inclusive foi preso por ter me defendido de uma ação da
polícia, pois depois de ter entrado em confronto direto com alguns
soldados da Choque, eu fui detido por um policial à paisana que estava
dentro de nossa coluna. Não sei como (sei que foi uma combinação de medo e
coragem) consegui me livrar. Esse P2 então me apontou para um dos
comandantes da Choque que, por sua vez, destacou alguns “Comandos em Ação”
para me prender. Desta vez, mais com medo do que com coragem, me soltei
dos soldados e sai correndo. Nem Usain Bolt me alcançaria naquele dia,
tamanho impulso que o medo havia me dado.

Como os policias foram atrás de mim, J. D. entrou na frente de um deles,
buscando impedir o progresso do policiais. Tamanha era a ânsia em
desmontar o ato que os policiais marcaram J.D. e, depois de uns dez
minutos, voltaram com uma viatura e o prenderam.

Anarco e J.D. forarm detidos e depois liberados.

Na última semana, quase onze anos depois daquela manifestação, meu
camarada João Zafalão, que era o principal dirigente do DCE da UFSCar em
98 (hoje membro da direção executiva da APEOESP pela oposição) me ligou e
me informou que Anarco fora preso e encarcerado na cidade de Araraquara
por julgamento do processo aberto naquela manifestação no dia da
privatização da TELEBRÁS.

Surpresa. Revolta!

A prisão de Anarco é um ataque, dentre outros muitos e não menos
importante, aos movimentos sociais organizados. É parte de uma ação
combinada entre governo e todas as suas instituições para criminalizar
organizações e pessoas que dedicaram e/ou que ainda dedicam esforços para
construir uma nova sociedade.

Nesses anos passados, os trabalhadores mudaram de opinião sobre as
privatizações. Sabem que se entregou para multinacionais empresas
fundamentais e que recebemos em troca altas tarifas e péssimos serviços.
Essa mudança nos dá muito melhores condições de derrotar as privatizações.

Apesar disso, as privatizações ainda continuam. Lula, por exemplo,
privatiza estrada, vende poços de petróleo e, sob a forma de “privatização
branca”, entrega o controle da Petrobrás às empresas privadas.

A prisão de Anarco e a continuidade das privatizações demonstram que a
luta daquela manifestação em 1998 continua sendo muito necessária.

Na verdade, a libertação de Anarco é condição para avançarmos na luta
contra aqueles que estruturam suas vidas sobre a destruição da natureza,
sobre a opressão e o desgraçar de vidas de jovens, mulheres, negros e
homossexuais.

A liberdade de Anarco é parte da luta contra aqueles que vivem às custas
da exploração do suor da classe trabalhadora.



Solidariedade total ao companheiro Anarco!

Nenhuma prisão daqueles que lutam!



JJ

quarta-feira, abril 01, 2009

Triando a máscara da imprensa burguesa brasileira

As manchetes do Golpe
Depois da revelação de que o governo americano patrocinou, com armas e dólares, a implantação da ditadura de 64, um pesquisador se deu ao trabalho de coletar e divulgar na internet uma lista das manchetes e editoriais dos principais jornais brasileiros a partir de 1º de abril de 1964. Confira:

(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 1º de Abril de 1964):
De Norte a Sul vivas à Contra-Revolução
Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade ... Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas”

(O Estado de Minas - Belo Horizonte - 2 de abril de 1964):
“Multidões em júbilo na Praça da Liberdade.
Ovacionados o governador do estado e chefes militares.
O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdade. Toda área localizada em frente à sede do governo mineiro foi totalmente tomada por enorme multidão, que ali acorreu para festejar o êxito da campanha deflagrada em Minas (...), formando uma das maiores massas humanas já vistas na cidade”

(O Globo - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)Os bravos militares
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares que os protegeram de seus inimigos”
“Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais”


(O Dia - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)Carnaval nas ruas
A população de Copacabana saiu às ruas, em verdadeiro carnaval, saudando as tropas do Exército. Chuvas de papéis picados caíam das janelas dos edifícios enquanto o povo dava vazão, nas ruas, ao seu contentamento”


(Tribuna da Imprensa - Rio de Janeiro - 2 de Abril de 1964)Escorraçado“Escorraçado, amordaçado e acovardado, deixou o poder como imperativo de legítima vontade popular o Sr João Belchior Marques Goulart, infame líder dos comuno-carreiristas-negocistas-sindicalistas.
Um dos maiores gatunos que a história brasileira já registrou., o Sr João Goulart passa outra vez à história, agora também como um dos grandes covardes que ela já conheceu”


(Editorial de O Povo - Fortaleza - 3 de Abril de 1964)
“A paz alcançada

A vitória da causa democrática abre o País a perspectiva de trabalhar em paz e de vencer as graves dificuldades atuais. Não se pode, evidentemente, aceitar que essa perspectiva seja toldada, que os ânimos sejam postos a fogo. Assim o querem as Forças Armadas, assim o quer o povo brasileiro e assim deverá ser, pelo bem do Brasil”


(O Globo - Rio de Janeiro - 4 de Abril de 1964)“Ressurge a Democracia !
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente das vinculações políticas simpáticas ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é de essencial: a democracia, a lei e a ordem.
Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas que, obedientes a seus chefes, demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições”
“Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ter a garantia da subversão, a ancora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada ...”


(Correio Braziliense - Brasília - 16 de Abril de 1964)
Milhares de pessoas compareceram, ontem, às solenidades que marcaram a posse do marechal Humberto Castelo Branco na Presidência da República ...
O ato de posse do presidente Castelo Branco revestiu-se do mais alto sentido democrático, tal o apoio que obteve”


(Editorial do Jornal do Brasil - Rio de Janeiro - 31 de Março de 1973) “Vibrante manifestação sem precedentes na história de Santa Maria para homenagear as Forças Armadas”
“Cinquenta mil pessoas na Marcha Cívica do Agradecimento”


(A Razão - Santa Maria - RS - 17 de Abril de 1964)
Vive o País, há nove anos, um desses períodos férteis em programas e inspirações, graças à transposição do desejo para a vontade de crescer e afirmar-se.
Negue-se tudo a essa revolução brasileira, menos que ela não moveu o País, com o apoio de todas as classes representativas, numa direção que já a destaca entre as nações com parcela maior de responsabilidades”.


O Cruzeiro Extra - 10 de Abril de 1964 - Edição Histórica da Revolução - “Saber ganhar” - David Nasser
“Sabíamos, todos que estávamos na lista negra dos apátridas - que se eles consumassem os seus planos, seríamos mortos. Sobre os democratas brasileiros não pairava a mais leve esperança, se vencidos. Uma razzia de sangue vermelha como eles, atravessaria o Brasil de ponta a ponta, liquidando os últimos soldados da democracia, os últimos paisanos da liberdade”

(Jornal do Brasil, edição de 01 de abril de 1964.)
“Golpe? É crime só punível pela deposição pura e simples do Presidente. Atentar contra a Federação é crime de lesa-pátria. Aqui acusamos o Sr. João Goulart de crime de lesa-pátria. Jogou-nos na luta fratricida, desordem social e corrupção generalizada”.

(O Globo", edição de 07 de outubro de 1984, sob o título: "Julgamento da Revolução".)"Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada". Editorial do jornalista Roberto Marinho, publicado no jornal "
31/03/64 – FOLHA DA TARDE – (Do editorial, A GRANDE AMEAÇA)"... cuja subversão além de bloquear os dispositivos de segurança de todo o hemisfério , lançaria nas garras do totalitarismo vermelho, a maior população latina do mundo ..."

31/03/64 – CORREIO DA MANHÃ – (Do editorial, BASTA!): "O Brasil já sofreu demasiado com o governo atual. Agora, basta!"

31/02/64 – JORNAL DO BRASIL – "Quem quisesse preparar um Brasil nitidamente comunista não agiria de maneira tão fulminante quanto a do Sr. João Goulart a partir do comício de 13 de março..."

1o/04/64 – CORREIO DA MANHÃ – (Do editorial, FORA!): "Só há uma coisa a dizer ao Sr. João Goulart: Saia!"

1o/04/64 – ESTADO DE SÃO PAULO – (SÃO PAULO REPETE 32) "Minas desta vez está conosco"... "dentro de poucas horas, essas forças não serão mais do que uma parcela mínima da incontável legião de brasileiros que anseiam por demonstrar definitivamente ao caudilho que a nação jamais se vergará às suas imposições."

02/04/64 – O GLOBO – "Fugiu Goulart e a democracia está sendo restaurada"... "atendendo aos anseios nacionais de paz, tranqüilidade e progresso... as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-a do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal".

02/04/64 – CORREIO DA MANHÃ – "Lacerda anuncia volta do país à democracia."

05/04/64 – O GLOBO – "A Revolução democrática antecedeu em um mês a revolução comunista".

05/04/64 – O ESTADO DE MINAS – "Feliz a nação que pode contar com corporações militares de tão altos índices cívicos". "Os militares não deverão ensarilhar suas armas antes que emudeçam as vozes da corrupção e da traição à pátria."

06/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "PONTES DE MIRANDA diz que Forças Armadas violaram a Constituição para poder salvá-la!"

09/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Congresso concorda em aprovar Ato Institucional".

10/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Partidos asseguram a eleição do General Castelo Branco".

16/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Rio festeja a posse de Castelo".

18/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Castelo garante o funcionamento da Justiça".

21/04/64 – JORNAL DO BRASIL – "Castelo diminui nível de aumento aos militares". Corte propõe aumento aos militares com 50% menos do que tabela anterior".

07/10/1984 – O GLOBO – (Do editorial, JULGAMENTO DA REVOLUÇÃO) "...Sem o povo não haveria revolução, mas apenas um "pronunciamento" ou "golpe" com o qual não estaríamos solidários". "... nos meses dramáticos de 1968 em que a intensificação dos atos de terrorismo provocou a implantação do AI-5." "...na expansão econômica de 1969 a 1972, quando o produto nacional bruto cresceu à taxa média anual de 10%..." "...naquele primeiro decênio revolucionário, a inflação decrescerá de 96% para 12% ao ano, elevando-se as exportações anuais de 1 bilhão e 300 mil dólares para mais de 12 bilhões de dólares". "... elevando a produção de petróleo de 175 mil para 500 mil barris diários e a de álcool de 680 milhões para 8 bilhões de litros, e simultaneamente aumentar a fabricação industrial em 85%, expandir a área plantada para produção de alimentos com 90 milhões de hectares a mais, criar 13 milhões de novos empregos, assegurar a presença de mais de 10 milhões de estudantes nos bancos escolares, ampliar a população economicamente ativa de 25 milhões para 45 milhões elevando as exportações anuais de 12 bilhões para 22 bilhões de dólares". "... há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964 éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2500 dólares". "...Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força consolidado há mais de dez anos, se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se auto limitar, extingüindo-se os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da Revolução de 1964".

Mais algumas manchetes:

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Pesquisa: Clarissa Pont
Encontra-se em: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15896&alterarHomeAtual=1

Folha de São Paulo, 22 de setembro de 1971 - Editorial de Octávio Frias de Oliveira:
"Como o pior cego é o que não quer ver, o pior do terrorismo é não
compreender que no Brasil não há lugar para ele. Nunca ouve. E de
maneira especial não há hoje, quando um governo sério, responsável,
respeitável e com indiscutível apoio popular, está levando o Brasil
pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social -
realidade que nenhum brasileiro lúcido pode negar, e que o mundo todo
reconhece e proclama. O país, enfim, de onde a subversão - que se
alimenta do ódio e cultiva a violência - está sendo definitivamente
erradicada, com o decidido apoio do povo e da imprensa, que reflete o
sentimento deste.”

Folha de São Paulo, 17 de fevereiro de 2009: "As chamadas "ditabrandas" - caso do Brasil entre 1964 e 1985 - partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça".